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| Tipos de pulseiras que tem... |
Diferentemente das pulseiras da campanha contra o câncer, promovida pelo ciclista Lance Armstrong e que viraram fenômeno mundial há cinco anos, os novos adereços fazem parte de um jogo de conotação sexual. Cada cor representa um ato afetivo, ou sexual, que vai desde um abraço a relações sexuais completas. Em teoria, a pessoa que teve a pulseira arrebentada precisa cumprir o que comanda a cor. O jogo teve início na Inglaterra, conhecido como Snap e as pulseiras naquele país são chamadas de “shag bands” (“pulseiras do sexo”, em tradução livre).
Veja que o Colégio Positivo enviou orientação aos pais (antes de e-mail, acessório era inocente). Para quatro adolescentes de 13, 15 e 16 anos, as pulseiras coloridas não significavam nada mais do que um adereço bonito e na moda. Isso até ontem. Ao saberem da mensagem que elas passam, dois deles vão deixar de usá-las. Os outros não acreditam na proposta do jogo. Paula, 15 anos, estudante de uma escola estadual no Xaxim, conheceu as pulseiras no início do ano, por intermédio de uma amiga.
Código das cores (confira os significados das cores das pulseiras):
Amarela – abraço
Rosa – mostrar o peito
Laranja – dentadinha de amor
Roxa – beijo com a língua, talvez sexo
Vermelha – dança erótica
Verde – chupões no pescoço
Branca – a menina escolhe o que quer
Azul – sexo oral a ser praticado pela menina
Preta – fazer sexo com quem arrancar a pulseira
Dourado – fazer todos os citados acima
Listrada– sexo na posição “frango assado”
Grená – Sexo anal sem lubrificante
Transparente – sexo com parentes consangüíneos
Marrom – sexo escatológico (“Brown shower”)
Amarela – abraço
Rosa – mostrar o peito
Laranja – dentadinha de amor
Roxa – beijo com a língua, talvez sexo
Vermelha – dança erótica
Verde – chupões no pescoço
Branca – a menina escolhe o que quer
Azul – sexo oral a ser praticado pela menina
Preta – fazer sexo com quem arrancar a pulseira
Dourado – fazer todos os citados acima
Listrada– sexo na posição “frango assado”
Grená – Sexo anal sem lubrificante
Transparente – sexo com parentes consangüíneos
Marrom – sexo escatológico (“Brown shower”)
Em Curitiba, a novidade é facilmente encontrada em banquinhas de camelôs. Cada conjunto com 20 pulseiras custa R$ 2,50 em média. Elas são chamadas pelos vendedores de “pulseira da malhação”. O nome pode ser referência à gíria para beijo, ou à novela dirigida para o público adolescente que faz sucesso com a garotada. Mas também são conhecidas como “pulseira do sexo” e “pulseira da amizade”.
Novidade
Pais de outras capitais de estado já haviam percebido a moda, como em São Paulo e em Vitória, no Espírito Santo. Nas escolas de Curitiba, a pulseira começou a aparecer a dez dias, de acordo com as direções de colégios, nos braços de estudantes a partir de 10 anos de idade até de adolescentes de 15 anos.
Mesmo que todas as regras do jogo não estejam sendo cumpridas pelos pré-adolescentes, algumas direções estão tentando acabar com a prática. Nas escolas do grupo Bom Jesus, orientadores educacionais estão passando de sala em sala para conversar com os alunos e pedindo que não usem mais o adereço. O Colégio Marista Paranaense tomou medida semelhante e a direção prepara uma carta aos pais explicando o real significado do inocente adorno, que deverá ser entregue por e-mail, na próxima semana. “Se alguém tiver de proibir, tem de ser os pais”, lembra o diretor-geral, Valentin Fernandes. Enquanto isso, os professores orientam os poucos alunos que foram vistos usando as pulseiras.
Novidade
Pais de outras capitais de estado já haviam percebido a moda, como em São Paulo e em Vitória, no Espírito Santo. Nas escolas de Curitiba, a pulseira começou a aparecer a dez dias, de acordo com as direções de colégios, nos braços de estudantes a partir de 10 anos de idade até de adolescentes de 15 anos.
Mesmo que todas as regras do jogo não estejam sendo cumpridas pelos pré-adolescentes, algumas direções estão tentando acabar com a prática. Nas escolas do grupo Bom Jesus, orientadores educacionais estão passando de sala em sala para conversar com os alunos e pedindo que não usem mais o adereço. O Colégio Marista Paranaense tomou medida semelhante e a direção prepara uma carta aos pais explicando o real significado do inocente adorno, que deverá ser entregue por e-mail, na próxima semana. “Se alguém tiver de proibir, tem de ser os pais”, lembra o diretor-geral, Valentin Fernandes. Enquanto isso, os professores orientam os poucos alunos que foram vistos usando as pulseiras.
A diretora da escola particular Unika, localizada no Novo Mundo, Solange Fortunatto Unika, conta que lá o caso das pulseiras coloridas foi resolvido de forma rápida. Há pouco mais de dez dias, tão logo percebeu o real significado da bijuteria, resolveram reunir os poucos alunos que já tinham aparecido na escola e explicar a conotação do uso. “A grande maioria nem sabia o que significavam as cores. Assim que souberam, tiraram sem problemas. Na realidade, os alunos das 4.ª série, por exemplo, nem sabiam da proposta do jogo”, comenta.
Aline Melo



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